A ESCOLA QUE QUEREMOS CONVIVER!

O trabalho que desenvolvi nas escolas municipais do município de Rolante-RS – julho de 2007 a dezembro 2008 – teve culminância com a proposta de ação integrada nos grupos que demandassem apoio.


Das crianças problemas sendo atendidas em separado, como era a solicitação inicial, fui construindo uma ação que envolvessem os grupos de estudantes e as professoras. Nasceu o Projeto: a escola que queremos conviver! Nele há uma composição com a Arteterapia com resultados excelentes!


O objetivo foi contribuir positivamente com o funcionamento relacional da turma e com o olhar qualificativo que poderiam ser restabelecido aos que eram consideradas “crianças problemas”.


Nesta perspectiva os valores das turmas e a sua aplicação prática e coerente foram trabalhados de forma lúdica, ativa e reflexiva.


Nos círculos a voz dos participantes sempre qualificada, garantindo um clima amistoso de participação e envolvimento.

As atividades corporais, incentivavam quebrar tabus e a expressão da espontaneidade e da afetividade.
A reflexão trouxe a possibilidade de tomar consciência do papel de cada pessoa na realização dos ideais da escola que cada um queria conviver.
Os jogos cooperativos trouxeram a noção de distribuição de tarefas, da importância de cada um ao todo e da responsabilidade pessoal. E muita diversão!
Também as histórias foram importantes. Elas foram inspiração para compartilhar vivências semelhantes e que os participantes se percebessem em suas igualdades. Sem contar na imaginação e criatividade acionadas.
Esta história foi levada a uma turma que insitia em estigmatizar algusn colegas.
Como posso te ajudar?
Todos temos mãos. Somos semelhantes, mas somos únicos!

Resultados: Na escola em que a atividade teve maior foco – a maior do município – das 21 crianças atendidas em pequenos grupos por três meses, passamos a contemplar cerca de 210. Mostrando maior potência e envolvimento:


Cada professora que solicitava participação de sua turma no projeto era informada dos passos seguintes e participava da construção das atividades com sugestões e sua visão das necessidades do momento. A instrumentalização para mudanças que favorecesse a melhora dos relacionamentos em sala de aula era obtido a partir da participação nas atividades comigo na sala de aula. As que tinham desejo de aprofundar recebiam orientação.

Os resultados positivos foram observados no primeiro mês de atividade e as professoras lançaram mão de propostas diferenciadas a partir das vivências do projeto: leituras coerente com momento dos alunos, feira de ciências apresentando temas como amizade, medos infantis, jogos cooperativos no horário de recreação, atividades integradas entre as diversas áreas trabalhadas, horário de conversa, etc.

Creio que este projeto concretizou uma importante qualidade à escola: ali nos relacionamos o tempo todo, ali somos aprendizes sobre o outro e nisto passamos a nos conhecer melhor. Todos podem observar, conscientizar e construir um bom lugar para convívio. Não precisa imposição ou autoritarismo. Mas desejo de humanizar amorosamente as relações.
A
A cultura pode ser sensivelmente tocada e melhorada em suas manifestações "naturalizadas". Podemos re-inventar o espaço de convivência e de aprendizagem formal.

Corpo, mente, coração e alma entram todos na escola e geram saberes, alguns ditos, outros invisíveis mas sentidos. Se sentimos que seja prazerozo e amoroso!

Tesouros que levamos pela vida!: nossa Educação Afetiva



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Rute Rodrigues - Doctoralia.com.br